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terça-feira, 25 de maio de 2010

Roger espera, enfim, ter a sequência desejada com a camisa do Cruzeiro

Cumpridos três jogos de suspensão por uma expulsão ainda em 2008, quando defendia o Grêmio, Roger será a grande novidade do Cruzeiro nesta quarta-feira, às 21h50, no Mineirão, na partida contra o Botafogo, pela 4ª rodada do Brasileirão. A partir desse retorno, o meia-atacante espera ter mais oportunidades para se firmar no meio-campo, tornar-se titular e até se candidatar a ser ídolo da torcida.Roger foi apresentado em 4 de fevereiro e, até aqui, esbarrou na preferência de Adílson Batista por Gilberto. Foram apenas 11 jogos com a camisa azul, sendo seis deles como titular, e dois gols.A ida de Gilberto para a Copa do Mundo deixa Roger teoricamente à vontade para assumir a posição. Fernandinho e Pedro Ken, que também já exerceram a função, atravessam uma fase ruim no clube.A última vez que Roger entrou como titular foi na segunda partida da semifinal do Estadual, contra o Ipatinga, em 18 de abril. Na ocasião, ele foi substituído por Gilberto. Desde então, o armador só atuou alguns minutos contra o São Paulo, no Mineirão, pela Libertadores.O longo tempo afastado faz com que Roger evite promessas à torcida para quarta-feira. “Se ele optar por mim, eu tenho que estar preparado. É lógico que há muito tempo eu não jogo, nem ficando no banco, poucas vezes entrando. Vou tentar fazer o melhor”.Realidade diferenteAcostumado a ser o craque dos times pelos quais atuou, Roger admite estar apreendendo muito no Cruzeiro, onde vive uma realidade diferente: a reserva. “É uma situação nova. Graças a Deus por onde passei eu joguei e fui feliz. Mas quando eu optei pelo Cruzeiro, eu sabia que aqui ia ser difícil porque eu chegaria num clube bem estruturado, com uma equipe já montada. Mas estou trabalhando com paciência, esperando a oportunidade e uma hora ela vai chegar. Quando chegar, eu tenho que estar preparado para poder cumprir tudo o que eu treinador quer para ganhar o meu espaço”.Daí a se tornar um ídolo, como Alex, é um passo bem mais difícil. “Todo mundo almeja jogar e ser querido pelo torcedor, ter o seu trabalho reconhecido pelos torcedores, mas eu só posso me candidatar a ser um jogador desse se eu tiver regularidade, jogando. Não adianta falar e não estar jogando. Tem que ter tempo, tem que jogar 90 minutos, ter uma sequência de jogos, para aí sim poder crescer o meu futebol e cada vez mais ser reconhecido. Se isso não acontecer, vai ser difícil (ser um ídolo)”, explicou Roger.

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