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terça-feira, 6 de julho de 2010

Entrevista exclusiva: Walter Montillo orgulhoso com chance de jogar no Brasil

Walter Montillo, de 26 anos, é argentino, nascido em Lanús, mas considera o futebol brasileiro o melhor do mundo. Por esse motivo, ele vive grande expectativa por jogar pela primeira vez no Brasil. A oportunidade foi dada pelo Cruzeiro, que investiu US$ 3,5 milhões em sua contratação junto ao Universidad de Chile. Esse é o segundo maior investimento do clube nas últimas décadas, perdendo apenas para a aquisição de Sorín, junto ao River Plate, por US$ 5,08 milhões.Com exclusividade, o armador conversou com o Superesportes nesta segunda-feira minutos antes de deixar Santiago rumo ao Brasil e projetou uma adaptação rápida na Toca da Raposa II quando vier em definitivo, após a disputa da Copa Libertadores. Do clube e de Belo Horizonte, ele já recebeu as melhores referências de Juan Pablo Sorín, ídolo da torcida, a quem chama pelo apelido: Juampi.Walter Montillo desembarca no Aeroporto da Pampulha às 11h55 desta terça-feira e será apresentado oficialmente às 16h, na Toca, após passar por alguns exames médicos. Em seguida, o armador já procurará sua nova casa, já pensando na mudança que fará com a esposa e os dois filhos em agosto, após se despedir do clube chileno. O argentino assinou por cinco temporadas

Qual é a sensação de acertar com o Cruzeiro e de jogar no Brasil?

Estou contente. Estamos trabalhando por essa negociação há quase um mês e estou contente. Lamentavelmente não poderei me juntar ao grupo agora, por ter que jogar as partidas pela Libertadores, mas acho que é um passo muito grande na minha carreira chegar a um clube com tão bons jogadores e chego ao clube para somar.

O que sabe do Cruzeiro, dos jogadores, da estrutura?

Conheço alguns jogadores contra os quais joguei e por ver algumas partidas da Libertadores. A estrutura, eu penso que está num nível muito alto entre os clubes sul-americanos, e o plantel é muito bom, tem jogadores que se destacam. Obviamente que vou conhecer mais à medida que chegar aí. Em relação ao ano passado, jogava Ramires, que já não está mais, tinha um valor muito importante. Como te disse antes, vou para somar à equipe.

Você falou com Sorín sobre o Cruzeiro, a cidade?

Sim, falei com Juampi. Ele me contou que agora está vivendo aí, me deu as melhores referências, e me disse: “vá bastante tranquilo e com muitas expectativas”.

Como define seu estilo de jogo?

Sou um armador. Não gosto muito falar de mim, prefiro demonstrar em campo. Ao me verem jogar, terão condições de dizer como jogo, de que maneira. Vou para fazer o melhor e com vontade de demonstrar dentro de campo porque me chamaram (contrataram). Prefiro jogar mais centralizado. Não tenho problema em jogar (pelos lados), mas é melhor jogar no meio de campo.

Acha que atravessa a melhor fase da carreira?

Creio que sim. Não sei se o melhor, mas um dos melhores. Estou bem. Obviamente quando a equipe vai vem, as individualidades aparecem melhor. Posso dizer que estou em um dos melhores momentos, mas creio que posso seguir crescendo.

Como costuma ser a sua adaptação quando troca de clube. A adaptação é tranquila, rápida?

Sim, as vezes que tive que sair, a adaptação foi rápida, porque o grupo de companheiros me recebeu bem. Foi muito bom. Nesse caso, não creio que seja diferente. Tomara que eu possa ter uma adaptação rápida, que eu possa me juntar aos companheiros. Sou uma pessoa muito aberta, creio que não terei nenhum problema. Tomara eu possa me adaptar tão rápido ao futebol brasileiro também, sabemos que realmente é difícil, tem bons jogadores.


Você sempre se saiu bem contra brasileiros. Como imagina que será jogar aqui, num campeonato bastante disputado?

Sempre que nos coube jogar com equipes brasileiras, nós tivemos um respeito muito grande. Obviamente que pelo jogador brasileiro sempre tivemos respeito, porque são os que mais têm qualidade no mundo. Para mim é uma honra, um orgulho, e cabe a mim demonstrar o meu (futebol), me adaptar mais rápido.

Que jogadores brasileiros te agradam?

São muitos jogadores que me agradam, pela maneira de jogar. A seleção (brasileira) tem valores muito altos, ainda que tenha saído recentemente da Copa do Mundo, mas são valores muito altos, como Kaká, Robinho, Luís Fabiano, fazem a diferença em qualquer lugar. Não só na seleção, mas há jogadores na liga local do Brasil que fazem a diferença e enfrentá-los será uma tarefa muito difícil.

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