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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Vontade do Cruzeiro enche os olhos de Cuca em estreia vitoriosa na Arena


O atacante Wellington Paulista revelou após a vitória desta quarta-feira, sobre o Atlético-PR, que uma das pretensões de Cuca, ao assumir o Cruzeiro, era mudar a imagem de "time frio", que tem boa técnica, mas que às vezes peca pela falta de vibração em campo. E foi justamente a entrega da equipe no triunfo por 2 a 0, em Curitiba, que encheu os olhos do treinador em sua estreia oficial.Além de terem mostrado aplicação tática, os jogadores lutaram muito. Um exemplo marcante dessa mudança de comportamento foi o meia Roger, que deu combate, roubou bola e até armou contra-ataque.”Hoje eles foram vibrantes, os caras saíram de campo todos com grama na bunda. Lutaram, guerrearam...você vê o Roger tomando cartão. E tem que ser assim. É tão bonito ver quando o cara se entrega no campo de jogo, tenta, se doa. Um vai incentivando o outro e eu achei bom. A gente pode e deve melhorar, mas achei bom para o começo”, disse Cuca.Como previsto, o Cruzeiro teve um adversário difícil pela frente, que pressionou em muitos momentos da partida. Para o treinador, vencer o Atlético-PR dentro da Arena da Baixada tem um peso diferente e vai dar um ânimo grande para o time enfrentar o Goiás, no domingo, em Sete Lagoas. ”Lógico que uma vitória é sempre bem vinda, ainda mais sendo fora de casa e vencendo um adversário difícil de ser batido em casa, como é o Atlético-PR, com uma força da arquibancada muito grande, como sempre tem. É um time aguerrido. No fim, vencemos de 2 a 0. Acho que no montante do jogo, o time fez uma boa partida”, acrescentou.Sufoco no fimApesar da vitória, Cuca fez questão de salientar que fechou o Cruzeiro nos minutos finais da partida com as entradas de Fabinho, como terceiro zagueiro, e Marquinhos Paraná justamente para diminuir o ímpeto do Atlético-PR.Em contrapartida, Robert substituiu o já cansado Thiago Ribeiro para tentar o gol da vitória em algum contra-ataque, o que acabou se concretizando aos 41 minutos do segundo tempo.”Eu gosto de jogar na ofensiva, mas eu não tenho vergonha de me fechar também. E hoje, quando eu senti que eu tinha que me fechar, eu me fechei faltando 15 minutos. Eu senti que naquele momento do jogo não existe mais a parte tática. Existe a superação, a bola alçada da área e eu deixei o meu time alto, com o Fabinho. Fiz o terceiro zagueiro, liberei os alas, fiz um 3-5-2 com três zagueiros altos. Tiramos o Roger, que era um articulador, porque naquele momento não tinha mais espaço para articular. Nós precisávamos era da velocidade e essa velocidade nós pusemos com um jogador novo (Robert). Se o adversário empata, é o ônus do treinador, mas a gente não pode pensar assim, tem que pensar é que, no final do jogo, não tem mais a parte tática. O time foi fechado de forma consciente, tanto que parou a pressão que o Atlético-PR estava exercendo. Entraram bem o Paraná, o Robert e o Fabinho. É a força do grupo que a gente sempre tem buscado”, concluiu Cuca.

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